quinta-feira, 16 de março de 2017

O prazer de escrever.




O corre corre diário, aliado à infinidade de compromissos que assumo quase que integralmente me afastou de um prazer quase esquecido: escrever.
Correndo o risco de ser piegas, atribuo à tecnologia, internet, aplicativos de celular e às famosas redes sociais, os reais vilões da minha total ausência nesse blog por tantos anos. Posso resumir em uma palavra tal hiato: preguiça
Assumo que o envolvimento com esse mundo tecnológico me transformou em uma pessoa sedentária intelectualmente, sendo bombardeado diariamente com informações de todos o níveis, postergando o meu pensar, o meu avaliar, o discernir sobre qualquer assunto. Transformei-me na caricatura de um dos personagens do filme Tempos Modernos de Charlie Chaplin. 
Escrever me faz pensar; exercita o conhecimento da língua portuguesa; desafia a abrangência do meu vocabulário, e principalmente: faz-me sentir VIVO. 
O prazer que estou sentindo nesse momento é indescritível, quase orgástico, e confesso que a muito não me sentia tão bem.
Espero que esse texto-testemunho resulte em vários outros, onde eu possa libertar minha alma através da escrita. 
Divagar sobre temas que me inebriam, me transformando em um ser vivente de opiniões próprias e pulsantes.
Perdoem-me os devaneios, quase transformado em um ODE à ESCRITA.


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REGISTROS PELAS LENTES DO MEU CELULAR

Imagens: Denis Sarges e Rafael Souza